quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Opinião em dose dupla – Ander 14/10-2009


Placas
O trânsito em Frederico Westphalen sofre de um problema histórico. Há muito tempo vem se falando sobre uma reestruturação total para sanar os inúmeros problemas existentes.

O princípio da confusão está nos cruzamentos de cinco vias, marca da cidade, quem vem de fora e dirige por aqui leva a lembrança do caos. E nem vamos comentar as escassas vagas de estacionamento na região central e nas proximidades das URI.

Tantos problemas me levaram a escrever várias matérias sobre o tema. Desde 2006 venho explanando sobre soluções que poderiam mudar o rumo das coisas para um fluxo, digamos, mais tranquilo.

Escutei muitas reclamações em torno das placas indicativas que foram colocadas em algumas ruas da cidade na última semana. Altura, letreiro pequeno, proximidade dos fios de eletricidade e por aí vai.

Na verdade, as placas inauguram, ao menos por aqui, uma nova era na estrutura de trânsito. Estão dentro das normas e a altura impede que acidentes aconteçam, principalmente com caminhões, sem falar que tais placas dão um ar de cidade organizada e moderna.

Sabemos que não é só isso. Muitas outras providências devem ser tomadas. Porém, tudo indica que logo os problemas serão menores, pois boas idéias estão sendo colocadas em prática.

A ponte sem ponta
Uma verdadeira comédia. O último capítulo do teatro da ponte que liga Frederico Westphalen a Ametista do Sul, foi finalizado com a interdição do DAER, depois que moradores próximos construíram com as próprias mãos as cabeceiras inexistentes.

Hoje será anunciado o nome da empresa ganhadora da licitação - aberta pelo Governo do Estado, para finalizar o serviço. Os envelopes foram abertos na última sexta-feira. Espera-se que as obras iniciem logo, até porque os moradores irão se movimentar para que as cabeceiras improvisadas sejam mantidas.

Pronto
Bom, não faltava mais nada, se já era ruim com o Jonas, imagina sem ele. O jogador acredita que voltará aos gramados ainda em 2009. Se o tricolor gaúcho acertar na contratação de uma outra opção para o ataque, Jonas, Max Lopez e Herrera podem ir embora, porque nos últimos jogos não vi nada além do guerreiro Rever em campo.

Biblioteca Pública
Em 23 de janeiro de 2008, escrevi uma reportagem intitulada ‘Biblioteca: 44 degraus até os livros’. A intenção era mostrar a dificuldade que pessoas com deficiência chegassem até o local. Ainda, os problemas com a ventilação e o barulho. Na ocasião, o carioca Sérgio Luiz Broch, que vem uma vez por ano à cidade me confidenciou: “Nós Chegamos aqui e ficamos 10 a 15 minutos, mais que isso não dá para ficar”.

Acontece que nada foi feito, a Biblioteca Pública continua há 44 degraus do chão, fora das normas da ABNT e desfavorecendo pessoas idosas e com dificuldade motora. Há um projeto para a criação de um Centro Cultural, o qual já foi anunciado em nossas páginas.

Contudo, uma solução, ao menos provisória, deveria ser tomada com relação ao acervo de livros municipal, para que mais pessoas adentrem ao universo de cultura literária que ali se encontra.

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