quarta-feira, 8 de julho de 2009

Carta aos nobres

Apenas aos nobres

Primeiramente, também agradeço a minha querida Natália. Sua pesquisa não foi útil apenas a minha pessoa, mas como notório - ao ler os e-mails -, foi de grande valia a todos aqui. Portanto, ficou claro que a dúvida que permeava a minha “infantil” mente, era de parte da turma, já que como futuros jornalistas temos o dever de saber e de nos indagarmos sobre as informações.

Quero também ressaltar, que os e-mails também são para isso. Quem não deu importância para o fato, não deveria ter respondido a nenhum destes. Não sou alienado e é claro que penso que há, sim, coisas muito mais proveitosas para serem discutidas em nossas caixas. Contudo, o Eduard deveria sim ser questionado, como foi. Pois, como todos, eu não sei tudo. A minha dúvida sobre quem era o “cara” era sim pertinente, já que – repito -, como jornalistas temos o dever de nos aproximarmos da verdade. Veja só: a única relação de Eduard com o “Opinião” foi uma tese. Nós poderíamos em um outro caso sendo mais direto, as provas, cairmos em uma cilada – não proposital do grupo no seminário, mas por engano -, e sermos presenteados com um “baita zero”.

Fora de foco
Caros, estão destoando. Eduard não tem nada a ver com a história do diploma. Aliás, quero dar os parabéns a todos os nobres, mas penas aos nobres, pois ser jornalista por formação é uma coisa, já ser jornalista de sangue – não preocupado com o salário ou concorrência, é outra.

Ouço e leio diariamente argumentações relacionadas a decisão do Supremo, mas as duas mais interessantes quero jogar no ar.

Argumentam que acabou a ética. Agora todos podem escrever o que querem. “Opa”, espera aí. Não há ética fora do círculo de jornalistas?
‘Canudo na mão é mais informação!’ Será que, na verdade, não pode se dizer que ronda nas mentes dos já formados e dos acadêmicos um medo da concorrência (salário) e das próprias incapacidades de serem um bom jornalista. Pois, não basta ter ética, tem que ser bom. Então, será que não se escondem por detrás destes bordões o seu íntimo?
O fato

Com relação ao fato isolado, quero dizer que por mais que tenha parecido, não fiz a pergunta ironicamente à menina. Ela entendeu de tal forma, mas isso é de direito e não posso fazer nada, pois é pessoalidade.

Como bons nobres que são, aventurem-se a escrever aqui ou em blogs, folhetins, jornais e outros. Mas saibam que ser nobre, não é pensar que se é. E também, quem pensa que é nobre, pode ser um nada. E por se auto-afirmarem como um, estão deixando de ser humildes. E não ter humildade é não ter ética.

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